30 de março de 2012

Cortejo alusivo aos 750 anos de D. Dinis (2)


Poderá “seguir” o Cortejo, através dos seguintes vídeos que nos fizeram chegar e que muito agradecemos.

De Miguel Xara Brasil:


E de Nuno Gaudêncio:










O Discurso do Rei:

Aos meus súbditos de Odivelas eu quero saudar

Vim hoje com a Rainha Isabel, minha esposa, com o meu filho primeiro herdeiro, D. Afonso, com minha filha Constança, com D. João Martins de Soalhães, Bispo de Lisboa, com o Dom Abade de Alcobaça e com toda a Corte
Para, na presença da primeira Abadessa, D. Elvira Fernandes, lançarmos a primeira pedra, para se construir um mosteiro em honra do meu padroeiro, S. Dinis, bispo e mártir.

É aqui na minha quinta de Vale de Flores, em Odivelas, que se vai construir, como é de minha vontade.

Fica assim cumprida a promessa que fiz a S. Luís, bispo de Tulosa, meu primo, por ele me ter salvado a vida, quando aquele enorme urso me derrubou do cavalo, por ocasião da caçada que fizemos perto de Beja.

Quero também que aqui se faça uma feira franca, para que os lavradores possam vender e comprar os seus animais, os seus arados e o mais com que lavram e tratam da terra.

E para que ninguém passe fome no dia no dia da feira, quero que se faça um bodo para todos comerem.

Eu dou todos os anos 2 bois para haver carne para todos e quero que isto se faça para todo o sempre.

Ordeno ao meu chanceler que mande registar em documento escrito em língua portuguesa, para ficar na minha Chancelaria, e se cumpra.

El-Rei, D. Diniz

(Autora do texto: Dra. Maria Máxima)

28 de março de 2012

Cortejo alusivo aos 750 anos de D. Dinis

No passado domingo, dia 25, realizou-se em Odivelas um Cortejo em homenagem aos 750 anos do Rei D. Dinis e o encerramento da Missão Vicarial, organizado pela Paróquia de Odivelas. O evento contou com a presença de dezenas de pessoas, algumas delas em representação da Associação de Artesãos D. Dinis.
A Dra. Máxima Vaz convidou-nos a participar na elaboração de alguns fatos da época para o Rei D. Dinis e para a Rainha Santa Isabel, assim como para a Nobreza e o Povo.
Obrigada pelo convite, pois para nós foi uma grande honra.
Queremos, também, agradecer a todos os que se esforçaram para que se tornasse realidade, a todas as artesãs que muito tecido cortou e muitos pontos deram, aos que estiveram na retaguarda... Aos que - de uma forma ou de outra - colaboraram e, também, aos que assistiram ao Cortejo.
Aqui ficam algumas imagens deste dia memorável!

Ao som dos bongos

El-Rei D. Dinis a discursar
                                












Túmulo de D. Dinis
Túmulo Infanta MariaAfonso (Filha bastarda de D. Dinis)





Colocaremos mais imagens referentes ao vestuário, brevemente.


19 de março de 2012

Parabéns a todos os artesãos e artesãs!

Parabéns a todos os artesãos e artesãs!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Que nunca lhes falte a saúde, nem as mãos lhe doam!!!!
Que haja sempre quem lhe reconheça o mérito e a arte e não lhes mingúem os recursos.
Que saibamos ser-lhe gratos pela sua generosidade.
Que sejam sempre felizes!!!

Um abraço da vossa sempre admiradora e amiga.

Maria Máxima

Dia do Pai

A todos os pais desejamos um dia bem passado e muito feliz!

Se seu filho já não lhe cabe no colo, inverta a situação; talvez seja altura de ele lhe dar colo.


7 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher



A todas as Mulheres a Associação deseja um Dia feliz, comemorável e dignamente reconhecido!



Dona Maria I




Dona Maria I


Comemora-se hoje o Dia Internacional da Mulher e não seria possível passar este dia em vão sem que escolhessemos uma notável Mulher.

Este ano lembramos D. Maria I (A Piedosa)  também é conhecida, no Brasil pelo cognome de Dona Maria, a Louca, devido à doença mental manifestada com veemência nos últimos 24 anos de vida dada à melancolia...

A escolha foi difícil e a vida desta Mulher não foi fácil, senão vejamos...


Foi rainha da Quarta Dinastia e o vigésimo sexto rei de Portugal, filha de José I, rei de Portugal e de Maria Vitória de Áustria, rainha de Portugal, que nasceu em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1734 e morreu em Rio de Janeiro, Brasil a 20 de Março de 1816, e se casou com Dom Pedro e teve como descendentes: José, João, Maria Clementina, Maria Isabel, Mariana Josefa Vitória.

Começou a governar em 1777 e terminou em 1816 Dona Maria I – Rainha portuguesa casada em 1760 com o seu tio Dom Pedro III, sucedeu a Dom José I em 24 de abril de 1777, dando início à chamada “Viradeira”, isto é, a virada do regime que trouxe ao poder os inimigos do Marquês de Pombal, que realmente governara o país no reinado do seu pai. Afastado o Marquês de Pombal, que pede a demissão de “todos os lugares” que ocupara, organiza um novo governo, procura reatar a tradição monárquica e resolver os problemas suscitados pelo Regime Pombalino.

Manda soltar os presos políticos, reabilita a família Távora e os outros fidalgos acusados de tomarem parte no atentado contra Dom José e toma outras providências destinadas a manter a harmonia da família portuguesa. Foram notáveis os primeiros anos de governo, facilitados pela grande expansão comercial portuguesa no Atlântico. As mortes do marido e do príncipe herdeiro (1786 e 1788) debilitaram-na tão seriamente que em 1792 manifestava evidentes sinais de loucura.

O futuro Dom João VI foi então associado ao governo, ocupando a Regência (até 1816). Durante o seu reinado, a rainha funda: Academia Real das Ciências Academia Real da Marinha Academia Real da Fortificação Escolas Primárias Escolas do Ensino Médio Academia dos Guardas-Marinhos Biblioteca Nacional de Lisboa Basílica da Estrela Igreja da Memória (Lisboa) Começa a construção do teatro de S. Carlos. Manda fazer investigações científicas no estrangeiro e no ultramar. Modifica a reforma da Universidade. Assina um tratado de comércio com a Rússia, manda abrir estradas, favorece a cultura do arroz, desenvolve várias indústrias. No seu reinado é feita pela primeira vez a iluminação pública das ruas. Entre os ministros de Dona Maria I, distinguiram-se o Marquês de Angeja e o Visconde de Cerveira.

Em 21 de Novembro de 1806, Napoleão ordena que todos os países europeus fechassem os seus portos aos navios ingleses. A essa ordem chamou-se Bloqueio Continental. Portugal não aderiu a esse Bloqueio porque era um velho aliado de Inglaterra e com ela mantinha relações comerciais. Por isso, em Novembro de 1807, as tropas napoleônicas comandadas pelo general Junot, entram em Portugal.

Tinha começado a primeira Invasão Francesa. Em Agosto de 1808, Portugal vence a França nas batalhas de Roliça e Vimeiro. Com estas derrotas o general Junot é obrigado a assinar um tratado de paz, no qual se comprometeu a sair de Portugal. Em Março de 1809 deu-se a segunda Invasão Francesa.

Em Junho de 1810 dá-se a terceira Invasão Francesa. Dona Maria I morreu no Brasil, onde se encontrava a família real desde que abandonara Lisboa, por ocasião da primeira Invasão Francesa. Prestou alguns bons serviços a Portugal enquanto governou. Depois de adoecer, nem sempre as coisas correram bem para o nosso país, governado por Dom João e por vários ministros.
http://www.hirondino.com/historia-de-portugal/dona-maria-1-a-piedosa/



"Maria-vai-com-as-outras"
O termo "maria-vai-com-as-outras" é muito popular na lusofonia, onde é usado para designar uma pessoa fraca, sem opinião própria, que se deixa levar pelos outros. Segundo o pesquisador Brasil Gerson, autor do livro Histórias das Ruas do Rio, o termo foi cunhado a partir da figura da rainha Maria I, que viveu seus últimos anos no Rio de Janeiro. Declarada mentalmente incapaz desde 1792, D. Maria vivia reclusa e só saía na companhia de suas damas, que costumavam levá-la para passear às margens do rio Carioca, no antigo bairro de Águas Férreas (atual Cosme Velho). Ao ver a monarca sendo conduzida pelas mãos por suas damas, as pessoas exclamavam: lá vai a Maria Vai-com-as-Outras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_I_de_Portugal#cite_note-2


"Façam o favor de serem felizes!"
(frase de um notável Homem da nossa época; Raúl Solnado")

6 de março de 2012

A Associação na Odivelas TV

Pode ver o vídeo das inauguração da Exposição "Formas e Olhares" de José Costa Duarte, na televisão de Odivelas.

Veja o vídeo aqui!

4 de março de 2012

O que fazemos... e onde ficamos?...

Está a seguir Belas Artes ou já é licenciado (a)?

Quer acrescentar formação e experiência ao seu CV?


Ou por pura paixão ou lazer quer ter o prazer de criar e ver surgir das suas mãos, como se de um sonho se tratasse - tornando, assim, realidade - a realização de uma das seguintes actividades:

Cerâmica, Moldagem em barro, Têxteis, Tecelagem e Tinturaria, Bordados à mão regionais ou estrangeiros, Borados à máquina, Corte e Costura, Rendas, Arraiolos, Fusing, Vitral, Biscuit, Pastas, Bijutaria, Artes Decorativas, Desenho, Pintura em: Tela, Azulejo; Tecido; Madeira; Marfinite; Vidro e Porcelana, Estanho, Arranjos Florais, Decoração de Bolos, Pirogravura, Esmaltagem, Encardenação, Restauro... e muito mais...

A liberdade de decidir é sua, sendo o nosso objectivo que todos os participantes se sintam realizados e satisfeitos no final de cada trabalho com a diversão e gosto pela criação, libertando o artista que há dentro de si - as peças serão sempre suas.

A Associação de Artesãos D. Dinis irá acompanha-lo por um formador tanto em Aulas, como Formação ou Workshops.
Experimente e surpreenda-se com o seu poder criativo!





Visite-nos!
Praceta Sacadura Cabral, 7 c/v - Odivelas
Telef. 21934 34 36 - aaddinis@gmail.com